Resumo do livro
Em 1978, no Brasil, o romance foi adaptado para o cinema com interpretações de Armando Bogus, Betty Faria, Mário Gomes, Beatriz Segall e outros, com direção de Francisco Ramalho Jr.
Aspectos fundamentais da obra:
Apresentamos a seguir uma resenha dos aspectos abordados em exames vestibulares referentes ao romance O cortiço de Aluísio Azevedo.
- O cortiço é considerada a obra-prima de Aluísio Azevedo. É um dos melhores retratos que já se levantaram do Brasil do II Império, em que a sobrevivência da estrutura colonial punha à mostra uma numerosa mostragem de portugueses enriquecidos a empolgar as posições de comando e uma região mal definida de pretos, mulatos e brancos em pleno processo de caldeamento e formação, constituindo o escalão mais inferior da sociedade. (Unijui-RS)
- No romance O cortiço, Aluísio Azevedo estabelece uma forte ligação entre o meio em que vivem as personagens e sua vida material, moral e psicológica. Tal relação apoia-se nos princípios do determinismo científico. (FGV-SP)
- Em O cortiço, Aluísio Azevedo apresenta uma característica fundamental do Naturalismo - uma compreensão biológica do Mundo, como exemplifica o trecho do romance, a seguir:
"E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco." - (FUVEST-SP)
- A adesão de Aluísio Azevedo à estética naturalista evidencia-se nos retratos das personagens, a exemplo da abordagem de João Romão no texto abaixo, de O Cortiço, na insistência em destacar as causas patológicas do comportamento, na preocupação com os detalhes de descrição do físico:
"Aquilo já não era ambição, era uma moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular, de reduzir tudo a moeda. E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer, ia e vinha da pedreira para a venda, da venda às hortas e ao capinzal..."(FMTM)
- A adesão de Aluísio Azevedo à estética naturalista evidencia-se nos retratos das personagens, a exemplo da abordagem de João Romão no texto abaixo, de O Cortiço, na insistência em destacar as causas patológicas do comportamento, na preocupação com os detalhes de descrição do físico:
"Aquilo já não era ambição, era uma moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular, de reduzir tudo a moeda. E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer, ia e vinha da pedreira para a venda, da venda às hortas e ao capinzal..."(FMTM)
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