Vestibular - Literatura - Modernismo - Questões 21 a 30

"A força poética e o domínio da linguagem o situam entre os grandes ficcionistas, embora se lhe reconheça a rebeldia aos moldes e padrões consagrados pela tradição... relacionada aos gêneros literários" (Proença, M. Cavalcanti.) "Assim, ele mesmo classifica de idílio e rapsódia duas de suas principais obras de ficção. sua importância na moderna literatura e arte nacionais é assim sintetizada: sem...., não a Semana de Arte Moderna, mas o Modernismo não teria sido o que foi. E quem diz Modernismo diz toda a literatura brasileira dos últimos quarenta anos." (Martins, Wilson, 1961).
Assinalar a única alternativa que preenche, adequadamente, o trecho acima:
  1. Manuel Bandeira
  2. Cassiano Ricardo
  3. Graciliano Ramos
  4. Oswald de Andrade
  5. Mário de Andrade.
22. (VUNESP) Leia com atenção o texto que vem a seguir:
"A minha pena foi sempre dirigida contra os fracos... Olavo Bilac e Coelho Neto no pleno fastígio de sua glória. O próprio Graça Aranha quando quis se apossar do modernismo. Ataquei o verbalismo de Rui, a italianitá e a futilitá de Carlos Gomes, muito antes do incidente com Toscanini. Em pintura abri o caminho de Tarsila. Bem antes, fora eu o único a responder, na hora, ao assalto desastrado com que Monteiro Lobato encerrou a carreira de Anita Malfatti. fui quem escreveu, contra o ambiente oficial e definitivo, o primeiro artigo sobre Mário de Andrade e o primeiro sobre Portinari. Soube também enfrentar o apogeu do verdismo e o Sr. Plínio Salgado."
No trecho acima, retirado da obra Ponta de Lança, o autor define sua decisiva militância em prol do movimento modernista tanto na fase anterior à Semana de Arte Moderna quanto na fase posterior à eclosão do movimento. Esse autor combativo é:
  1. Manuel Bandeira
  2. Oswald de Andrade
  3. Menotti del Picchia
  4. Guilherme de Azevedo
  5. Ronald de Carvalho
23. (FCL-BA)
"Não quero mais o amor
Nem mais quero cantar a minha terra.
Me perco neste mundo
Não quero mais o Brasil
Não quero mais geografia
Nem pitoresco."
O texto acima traduz o enfaramento do poeta ....., que desiste de cantar temas...
  1. parnasiano - românticos
  2. simbolista - parnasianos
  3. arcádico - barrocos
  4. moderno - românticos
  5. romântico - arcádicos.
24. (FUVEST)
"Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado por Pascal, visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade. Klaxon sabe que a humanidade existe, por isso é internacionalista."
Esse texto foi pela primeira vez publicado:
  1. num manifesto futurista de Marinetti.
  2. no manifesto regionalista de 1926.
  3. no Prefácio Interessantíssimo de Mário de Andrade.
  4. em uma revista de 1922, que se apresentava como mensário da arte moderna.
  5. no manifesto antropófago de Oswald de Andrade.
25. (PUCCAMP)
"São Paulo! Comoção de minha vida...
Os meus amores são flores feitas de original...
Arlequinal!... Traje de losangos... cinza e ouro...
Luz e bruma... Forno e inverno morno...
Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...
Perfumes de Paris... Arys!
Bofetadas líricas no Trianon... algodoal!...
São Paulo! Comoção de minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América!"
Na primeira fase do Modernismo brasileiro, que se estende de 1922 a 1930, dá-se a síntese de duas correntes opostas: universalismo e nacionalismo. Assim, podemos dizer, a respeito do texto acima, que:
  1. nacionalismo se revela na ênfase dada às riquezas brasileiras – "Algodoal"; e o universalismo, pela temática de difícil compreensão.
  2. a temática é nacionalista, mas realizada numa linguagem inspirada nas propostas das vanguardas européias, especialmente o futurismo.
  3. universalismo se revela pela referência à cidade de Paris, e o nacionalismo, pela linguagem rica em expressões populares brasileiras.
  4. tanto o nacionalismo, quanto o universalismo, estão ausentes do texto.
  5. nacionalismo se revela na ênfase dada às riquezas brasileiras – "Algodoal"; e o universalismo, pela alusão à figura do Arlequim, de origem européia: "Arlequinal... Traje de losangos...":
26. (UF-GO) Em dois movimentos estéticos, na literatura brasileira, há grande preocupação com o nacionalismo. Em um, evidencia-se postura nitidamente ufanística; em outro, freqüentemente contestatória. São eles, respectivamente:
  1. Romantismo e Simbolismo
  2. Romantismo e Modernismo
  3. Parnasianismo e Simbolismo
  4. Simbolismo e Modernismo
  5. Barroco e Arcadismo
27. (FCC)
"Na fase combativa do Modernismo, a prosa não teve o realce da poesia, mas sofreu uma transformação de igual importância."
São exemplos dessa transformação a que se refere o texto acima:
  1. Os Sertões e Canaã
  2. Ateneu e Dom casmurro
  3. Vidas Secas Gabriela, Cravo e Canela
  4. Memórias Sentimentais de João Miramar e Macunaíma
  5. Fogo Morto São Bernardo.

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28. (FUVEST)
"Não permita Deus que eu morra
Sem que volta pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo!"
O uso do poema-paródia, exemplificado na estrofe acima, é uma das características do movimento:
  1. romântico
  2. simbolista
  3. arcádico
  4. parnasiano
  5. modernista
(PUC-SP) Texto para as questões 29 e 30:
"E foi numa boca-da-noite fria que os manos toparam com a cidade macota de São Paulo esparramada à beira-rio do igarapé Tietê.
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá embaixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis.
Que mundo de bichos!
A inteligência do herói estava muito perturbada. As cunhãs rindo tinham ensinado prá ele que o sagüi-açu não era sagüim não, chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes, hupmobiles chevrolés dodges marrons e eram máquinas. os tamanduás os boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era só máquina!"
29. (PUC-SP) Analise a alternativa que apresenta o nome do texto acima e também o nome de outra obra do mesmo autor:
  1. Manifesto Pau-Brasil – Memórias Sentimentais de João Miramar.
  2. A Vida Passada a Limpo – A Rosa do Povo
  3. Angústia – Caetés
  4. Macunaíma – Amar, Verbo Intransitivo
  5. Ciclo do Cangaço – Fogo Morto
30. (PUC-SP) Nas duas primeiras linhas, tem-se o contato inicial com a cidade. O modo de apresentá-la, e, principalmente, o uso de expressões como "boca-da-noite", "macota" e "igarapé" revelam que:
  1. narrador não é brasileiro.
  2. esse texto é do século XIX, daí usar expressões desconhecidas.
  3. esse texto foi extraído de um romance indianista.
  4. autor não domina o código da língua portuguesa.
  5. narrador, assumindo o modo de ver da personagem, usa sua linguagem.
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Modernismo - Gabarito das questões 1 a 40

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